Hoje (23.04.14) viemos abrir nosso espaço para um abrigo que há muito tempo ajudamos por conhecer o trabalho honesto das voluntárias maravilhosas e por saber que esporadicamente e emergencialmente apelam para a ajuda financeira de todos!!!
Como a união faz a força e ainda acredito nos sentimentos e na bondade de alguns seres humanos......
Segue abaixo a história de um cãozinho muito especial e batalhador que precisa de sua ajuda para se tornar independente e ter uma nova chance na vida. Preparem seus lencinhos antes de mais nada pois é EMOCIONANTE e ENVOLVENTE
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Um cão, uma caixa de papelão e uma nova vida
Foi assim que o Chico chegou até nós. Abandonado dentro de uma caixa de papelão, com um recado: o Chico está doente. Cuide dele. Em uma avaliação inicial, constatamos que o Chico era jovem, deveria ter, no máximo, um ano. Não havia fratura, não havia dor. O Chico só conseguia mexer o pescoço, pedia ajuda para comer, beber e fazer suas necessidades. Não foi a primeira vez que nos deparamos com um cãozinho tetraplégico e sabíamos que não seria fácil cuidar dele. E agora, o que fazer com o Chico?
Sem pensar muito no assunto, fomos levando a vida e cuidando dos cães do abrigo. E então, em pouco tempo, vieram as escaras (ou úlceras de pressão). As escaras são provocadas pelo atrito da pele com a superfície, é muito difícil conseguir controlar o surgimento de escaras em animais (e pessoas) com problemas de mobilidade. E naquele momento soubemos que não dava mais para adiar, teríamos que buscar uma saída, encontrar uma solução que tornasse a vida do Chico melhor.
O problema imediato era tratar as escaras. Então o Chico foi para a casa de uma de nossas coordenadoras, não tinha outra saída. Não moramos no abrigo, não temos como ficar trocando ele de posição a cada quatro horas, não temos como evitar que ele se machuque, não temos como deixar de cuidar de todos os outros peludos para ficar 24 horas por dia de olho no Chico. Em casa é mais fácil mantê-lo limpinho, fresquinho, a recuperação é mais rápida. Mas é provisório, infelizmente não temos como mantê-lo em casa de forma indefinida. Estamos aproveitando o período das férias e correndo contra o tempo.
Resolvido esse primeiro obstáculo, a gente se preocupava muito com o futuro dele. Curar as escaras era fácil, o problema é que elas voltariam se o Chico continuasse sempre na mesma posição. E então? Vamos tentar fazer um carrinho pra ele?
Em busca de uma solução, encontramos casos de sucesso com o
transplante de células-tronco. A gente já sabia das pesquisas, nosso saudoso Lucky foi um dos primeiros cães a receber um transplante "experimental" e apresentou bons resultados, mas não sabíamos se o caso do Chico poderia ter algum retorno com esse tipo de terapia.
Também não tínhamos nem ideia de onde e como fazer. Foram vários dias de busca até encontrarmos essas informações. Plena véspera de Ano Novo e a gente no telefone pedindo informações, levantando resultados, custos, viabilidade para o tratamento.
E, como um sinal, conseguimos agendar uma consulta para o dia 01 de janeiro. Promissor, né? Esse ciclo se inicia no primeiro dia do ano!
Na consulta, fomos muito bem atendidos e informados sobre todos os procedimentos. A veterinária que nos atendeu explicou que ele precisava melhorar das escaras antes de iniciar o tratamento, pois senão a primeira aplicação seria perdida (as células-tronco "migrariam" para a região das escaras, fazendo com que elas se curassem rapidamente, em vez de trabalharem nos neurônios, que era o que realmente nos interessava). Também fomos informados da necessidade de fisioterapia antes, durante e após as aplicações.
E agora? O tratamento é caro, demorado, mas pode dar resultado. A decisão não foi nem um pouco difícil: se ele tem uma chance, nós temos que tentar. Agora é correr atrás de ajuda para dar essa segunda chance ao Chico. E para isso contamos com vocês. Fizemos uma estimativa por alto dos custos do tratamento do Chico. Até o momento, gastamos cerca de R$ 1000 com consulta, medicamentos e itens para deixá-lo mais confortável e curar as escaras. Para o tratamento com células-tronco, estimamos que teremos uma despesa de R$ 300 com exames, R$ 4500 com as aplicações e R$ 3600 com a fisioterapia. É um bocado de dinheiro, né? Será que vale a pena? Não há garantias.
Ouvimos muitas vezes "coitadinho, por que vocês não sacrificam?". Olhar nos olhos do Chico, ver toda sua vontade de levantar e correr... não, não temos como fazer isso. Devemos a ele um pouco mais do que isso. Ele foi colocado em nosso caminho por algum motivo... e enquanto houver 1% de chance, nós vamos tentar. Quem quer caminhar junto conosco nessa batalha?
Foi assim que o Chico chegou até nós. Abandonado dentro de uma caixa de papelão, com um recado: o Chico está doente. Cuide dele. Em uma avaliação inicial, constatamos que o Chico era jovem, deveria ter, no máximo, um ano. Não havia fratura, não havia dor. O Chico só conseguia mexer o pescoço, pedia ajuda para comer, beber e fazer suas necessidades. Não foi a primeira vez que nos deparamos com um cãozinho tetraplégico e sabíamos que não seria fácil cuidar dele. E agora, o que fazer com o Chico?
Sem pensar muito no assunto, fomos levando a vida e cuidando dos cães do abrigo. E então, em pouco tempo, vieram as escaras (ou úlceras de pressão). As escaras são provocadas pelo atrito da pele com a superfície, é muito difícil conseguir controlar o surgimento de escaras em animais (e pessoas) com problemas de mobilidade. E naquele momento soubemos que não dava mais para adiar, teríamos que buscar uma saída, encontrar uma solução que tornasse a vida do Chico melhor.
O problema imediato era tratar as escaras. Então o Chico foi para a casa de uma de nossas coordenadoras, não tinha outra saída. Não moramos no abrigo, não temos como ficar trocando ele de posição a cada quatro horas, não temos como evitar que ele se machuque, não temos como deixar de cuidar de todos os outros peludos para ficar 24 horas por dia de olho no Chico. Em casa é mais fácil mantê-lo limpinho, fresquinho, a recuperação é mais rápida. Mas é provisório, infelizmente não temos como mantê-lo em casa de forma indefinida. Estamos aproveitando o período das férias e correndo contra o tempo.
Resolvido esse primeiro obstáculo, a gente se preocupava muito com o futuro dele. Curar as escaras era fácil, o problema é que elas voltariam se o Chico continuasse sempre na mesma posição. E então? Vamos tentar fazer um carrinho pra ele?
Em busca de uma solução, encontramos casos de sucesso com o
transplante de células-tronco. A gente já sabia das pesquisas, nosso saudoso Lucky foi um dos primeiros cães a receber um transplante "experimental" e apresentou bons resultados, mas não sabíamos se o caso do Chico poderia ter algum retorno com esse tipo de terapia.
Também não tínhamos nem ideia de onde e como fazer. Foram vários dias de busca até encontrarmos essas informações. Plena véspera de Ano Novo e a gente no telefone pedindo informações, levantando resultados, custos, viabilidade para o tratamento.
E, como um sinal, conseguimos agendar uma consulta para o dia 01 de janeiro. Promissor, né? Esse ciclo se inicia no primeiro dia do ano!
Na consulta, fomos muito bem atendidos e informados sobre todos os procedimentos. A veterinária que nos atendeu explicou que ele precisava melhorar das escaras antes de iniciar o tratamento, pois senão a primeira aplicação seria perdida (as células-tronco "migrariam" para a região das escaras, fazendo com que elas se curassem rapidamente, em vez de trabalharem nos neurônios, que era o que realmente nos interessava). Também fomos informados da necessidade de fisioterapia antes, durante e após as aplicações.
E agora? O tratamento é caro, demorado, mas pode dar resultado. A decisão não foi nem um pouco difícil: se ele tem uma chance, nós temos que tentar. Agora é correr atrás de ajuda para dar essa segunda chance ao Chico. E para isso contamos com vocês. Fizemos uma estimativa por alto dos custos do tratamento do Chico. Até o momento, gastamos cerca de R$ 1000 com consulta, medicamentos e itens para deixá-lo mais confortável e curar as escaras. Para o tratamento com células-tronco, estimamos que teremos uma despesa de R$ 300 com exames, R$ 4500 com as aplicações e R$ 3600 com a fisioterapia. É um bocado de dinheiro, né? Será que vale a pena? Não há garantias.
Ouvimos muitas vezes "coitadinho, por que vocês não sacrificam?". Olhar nos olhos do Chico, ver toda sua vontade de levantar e correr... não, não temos como fazer isso. Devemos a ele um pouco mais do que isso. Ele foi colocado em nosso caminho por algum motivo... e enquanto houver 1% de chance, nós vamos tentar. Quem quer caminhar junto conosco nessa batalha?
BRADESCO
Agência: 1328-5 Conta Corrente: 6538-2
Favorecido: Ana Paula Dezorzi
BANCO DO BRASIL
Agência: 3131-3 Conta Poupança: 33333-6 Variação 51
Favorecido: Juliana Santana da Rocha
BANCO ITAÚ
Agência: 3129 Conta Poupança: 09922-6/500
Favorecido: Rafael Splichal Gonçalves
O Chico agradece a receptividade à campanha: sem nem divulgar a página, vários amigos já curtiram e estão torcendo por ele. Ele vai precisar de toda essa torcida
Para quem quiser acompanhar no face é só entrar na página do Chico, o guerreiro
- site do abrigo - www.patinhasonline.com.br
